sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sobre Amores e a Eternidade (Parte I)



Vamos hoje falar sobre riscos. Como morador do estado do Rio de Janeiro acho que estou apto para falar sobre os riscos comuns, no entanto, como esse blog foca nas relações interpessoais, principalmente relações amorosas, falarei sobre os riscos relacionados a isso. Vamos começar do principio.
No principio havia só escuridão, então Deus disse: “Haja luz.” Então houve luz... Aquela velha história que todos nós conhecemos. Avançando um pouco a história chegamos ao nosso ponto de partida. Um homem e uma mulher. Tudo começa assim. A partir desse momento onde se junta um homem e uma mulher os riscos começam a aparecer. No melhor dos casos existe o risco de um não gostar do outro, em casos mais graves o pior pode acontecer e um gostar do outro, nada de mais, apenas um vai com a cara do outro. É ai que os riscos reais surgem.
Existindo empatia entre ambos tudo pode acontecer. Em um cenário positivo ou negativo (explicarei mais pra frente) essas duas pessoas podem se tornar amigos. “Amizade entre homem e mulher? Isso não existe!” Dirá a maioria dos homens. Discordarei destes e serei interpelado com a seguinte afirmação “Sempre que um homem se aproxima de uma mulher ele tem interesse, só ta arrumando uma desculpa pra se aproximar. Nisso eu devo concordar, com tudo, sobre um ponto de vista diferente.
Toda relação interpessoal é gerada por algum interesse seja entre pessoas de sexo oposto ou do mesmo sexo, entre um aluno e um professor, entre o empregado e o chefe, entre amigos ou entre namorados. Sempre existe interesse, independente da relação ou do sexo das pessoas envolvidas. Um aluno tem interesse no conhecimento do professor, o empregado tem interesse no salário que recebe trabalhando para o chefe e o chefe nos serviços que o empregado oferece. Amigos têm interesse em conhecer alguém, em conversar, saber sobre o outro. A relação de namoro surge quando o interesse é na pessoa, quando você se interessa pela personalidade e pensa “esse é o tipo de pessoa que eu quero ter ao meu lado”.
Sendo assim quando temos um homem e uma mulher juntos podemos ter amizade, gerada por qualquer que seja o interesse, e muitas vezes amizade gera outros sentimentos, é ai que os verdadeiros riscos surgem. Antes de falar desses riscos vou destrinchar um raciocínio e espero que vocês me acompanhem. Vamos lá:

O que é necessário para que surja um namoro? É preciso que as duas pessoas aceitem isso.
Certo. E quais fatores podem fazer com que as duas pessoas queiram isso? Coisas como gostar da companhia da outra, sentir atração física, gostar da personalidade da pessoa, ter vontade de contar sobre seu dia e ouvir sobre o dia do outro...
Perfeito. Um cara pode gostar da companhia da amiga? Claro, amizade também é isso!
Uma garota pode sentir atração física por um amigo? Pode. Essas coisas acontecem!
Amigos gostam da personalidade uns dos outros? Mesmo sempre existindo alguma coisa que não agrada em um amigo a maior parte da personalidade dele é considerado admirável. Se não fosse assim não seriam amigos.
Amigos falam sobre o seu dia com uma amiga? Fala, é sempre bom desabafar e contar os casos pra alguém e sendo do sexo oposto podemos entender, ou pelo menos tentar, o que eles pensam.
Amigas gostam de ouvir sobre a vida dos amigos? Claro que sim! Quem não gosta de uma fofoca?!
Então se juntarmos todos os pontos veremos que Amigos podem vim a ser namorados, certo? Claro... Que não, tá louco?!
Porque não?


[Continua...] 

2 comentários:

  1. Bom, Sérgio... concordo com tudo o que você disse, exceto com o seu penúltimo parágrafo... pois estou namorando um dos meus melhores amigos! E tenho uma amiga que namora há 3 anos o seu melhor amigo também. hehehehe No entantoooooo, quero esperar pra ler a continuação da sua linha de pensamento!! :) Seus posts estão muito bons, tá de parabéns! Beijo.

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  2. Novamente: não existem fórmulas!
    Dizem por ai que o amor não é possível entre duas pessoas com uma diferença de idade maior que 10 anos, que quem gosta de arroz não pode gostar de quem come feijão e um monte de bobeiras do gênero. Não existem fórmulas! O que existe são as coisas criadas pelo VIVER. Existem aquelas pessoas que vivem sobre o chão dos outros, sobre ideais de terceiros, e aquelas que buscam seu território...

    Umas vivem, outras sobrevivem.

    A pergunta "Por que não?" acompanha aqueles que vivem. Como vc disse, Sergio, existem os fatores. De uma amizade pode surgir uma paixão, assim como também essa pode dar as caras para alguém que você nunca viu na vida. E oq faz tudo dar certo (ou errado!)? Alguns fatores que são conhecidos por algumas pessoas, e outros que ninguém saberia explicar. Só vivendo!

    Em relação aos riscos... não vivemos sem eles. Os que SOBREVIVEM tendem a minimizá-los, mas só quem vive, quem abre os olhos para eles e os aceita poderá experimentar o que a maioria chama de impossível.


    Parabéns pelo blog, amigo!
    Abraço!

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